terça-feira, 28 de outubro de 2008

FOTOGRAFANDO A TOSSE...


As imagens, publicadas online em 9 de outubro pelo "New England Journal of Medicine", foram obtidas pela fotografia schlieren, que “pega um fenômeno invisível e o transforma num quadro visível,” disse o professor, Gary Settles, que é diretor do laboratório de dinâmica de gás da universidade.

A fotografia schlieren é um processo desenvolvido para visualizar regiões de diferentes densidades num gás ou líquido, fotografados como sombras.

“Em meu laboratório usamos muito essa técnica”, disse Settles. “Ela é comumente usada para outras coisas, como em túneis de vento supersônicos, para mostrar ondas de choque ao redor de uma aeronave de alta velocidade.”

O processo envolve uma pequena e brilhante fonte luminosa, lentes precisamente instaladas, um espelho curvo, uma lâmina que bloqueia parte do facho de luz e outras ferramentas que possibilitam ver e fotografar perturbações no ar. No mundo da dinâmica dos gases, uma tosse é meramente “um jato de ar turbulento com mudanças de densidade.”

Embora a tosse transmita tuberculose, SARS, gripe e outras doenças, ainda se conhece surpreendentemente pouco sobre ela. “Não temos um bom entendimento sobre o fluxo de ar,” afirmou Settles.

Para mapear uma tosse, ele se juntou a Julian Tang, um especialista em vírus de Cingapura. Um estudante saudável forneceu a tosse. O ar expelido, viajando a 18 milhas por hora, se misturou ao ar mais frio à sua volta e produziu “diferenças de temperatura que curvam os raios de luz em diferentes quantidades,” disse Settles. [...]



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