quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A ARTE DA BEBIDA...

Desde agosto de 2009, a empresa BevShots fotografa moléculas de bebidas alcoólicas através de microscópios, transformando-as em obras de arte. Nesta foto, moléculas de vodca tônica. (Foto: BevShots)

Os fotógrafos colocam gotas da bebida,como a tequila, da foto acima, em lâminas. Depois de secas, as moléculas são fotografadas. (Foto: BevShots)

As moléculas chegam a ser ampliadas até mil vezes, antes de serem fotografadas. Acima, uma foto do coquetel White Russian. (Foto: BevShots)


A empresa americana BevShots fotografa moléculas de bebidas alcoólicas vistas através de microscópios e as transforma em arte.

Os especialistas coletam gotas das bebidas, colocam-nas em lâminas, esperam que elas sequem e aí as fotografam.

Somente a secagem pode demorar até quatro semanas, e o processo completo pode durar até três meses. As fotos são tiradas com uma câmera 35 mm comum.

A empresa vende as fotos em seu site, e estima já ter vendido cerca de 20 mil imagens.

O presidente da BevShots, Lester Hutt, é graduado em química e as fotos são tiradas no Departamento de Química da Universidade da Flórida.

Veja mais fotos na BBC Brasil

ARTE NA PONTA DO LÁPIS...

O artista brasileiro Dalton Ghetti, baseado em Connecticut, nos Estados Unidos, esculpe pontas de lápis desde que era criança, na escola.

Apontando seus lápis com uma lâmina de barbear, ele descobriu a textura macia do grafite e começou a experimentar, primeiro esculpindo nomes na madeira dos lápis.

O escultor chegou a experimentar outros materiais como giz, sabão e casca de árvore, mas optou pelo grafite de lápis número 2 e de lápis de carpinteiro.

Suas obras hoje estão na exposição Meticulous Masterpieces: Contemporary Art by Dalton Ghetti, Les Lourigan e Jennifer Maestre, no New Britain Museum of American Art, em New Britain, Connecticut.



Mais fotos e Matéria completa: BBC Brasil


 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

FUTEBOL ARTE...


Neymar e Alexandre Pato tiveram sua redenção ontem. ‘Renegados’ pelo ex-treinador da seleção brasileira, ambos brilharam para definir a vitória sobre os Estados Unidos, por 2 a 0, no início da Era Mano Menezes. Em seu primeiro compromisso no cargo, Mano Menezes colocou em campo jovens talentos em formação ofensiva. O sistema 4-3-3 e a fragilidade da seleção americana abriram espaço o amplo domínio verde-amarelo, com destaque para a consistente atuação dos ‘renegados’ de Dunga. Ganso organizou o meio-campo, Robinho deu qualidade à movimentação e Neymar e Pato foram às redes.


A seleção brasileira começou a partida errando muitos passes, sem se encontrar, acuada pelos norte-americanos. Aos 2 minutos, Donovan aproveitou passe errado de Daniel Alves, invadiu a área na frente de Thiago Silva e bateu, desequilibrado. Victor defendeu com os pés, evitando o gol norte-americano.

Aos poucos, o time foi se encontrando. Centralizado, Ganso fez o jogo girar pelos lados, onde Neymar e Robinho tinham o apoio de Daniel Alves e André Santos. O gol saiu aos 28 minutos: André Santos avançou pela esquerda e cruzou na medida para Neymar, bem colocado, cabecear para o fundo da meta. Aos 32 minutos, um bom lance surgiu pela direita: Daniel Alves recebeu livre e passou para Alexandre Pato, que tocou a bola e trombou com Howard antes de completar para o gol, o árbitro marcou falta.

A seleção brasileira manteve o domínio da partida no final do primeiro tempo, tocando a bola e esperando uma boa oportunidade. Continuando com a postura ofensiva, acabou recompensada já nos acréscimos, aos 46: Ramires viu a defesa rival em linha e passou em profundidade para Pato, que invadiu a área em velocidade, driblou Howard e completou para as redes, ampliando.

Na segunda etapa, a seleção voltou perdendo uma incrível chance. Aos 8 minutos, Daniel Alves cruzou da direita, Alexandre Pato furou ao tentar completar de letra e Neymar acabou travado. Na sobra, Robinho bateu rasteiro e acertou a trave norte-americana.

O tão exaltado ‘quarteto santástico’ se formou em campo quando, aos 21 minutos, André substituiu Alexandre Pato. Hernanes também entrou, na vaga de Ramires. O esquema tático foi mantido com três atacantes. Sobrava espaço para os avanços dos atacantes brasileiros que foram criando situações para ampliar o marcador, mas esbarravam na boa atuação do goleiro Guzan, que havia substituído Howard. O suplente fez excelentes defesas.

EUA: Howard (Brad Guzan); Spector, González, Bocanegra (Goodson) e Bornstein; Feilhaber (Altidore), Edu, Bradley e Bedoya (Gomez); Donovan (Findley) e Buddle (Kljestan)
Técnico: Bob Bradley

Brasil: Victor; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e André Santos; Lucas, Ramires (Hernanes) e Ganso (Jucilei); Robinho (Tardelli), Neymar (Ederson) (Carlos Eduardo) e Alexandre Pato (André)
Técnico: Mano Menezes

Local: Estádio New Meadowlands, em Nova Jersey (EUA)
Árbitro: Silviu Petrescu (Canadá)
Assistentes: Joe Fletcher e Daniel Belleau (ambos do Canadá)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

DESAMARRANDO OS LAÇOS DE SEDA...

Publicado no blog  abmcjrn, domingo, 9 de novembro de 2008

DESAMARRANDO OS LAÇOS DE SEDA...
Liege Gomes Machado de Melo

A importância das mulheres... A mulher na esfera política, jurídica e dos negócios. A mulher que nasceu para servir, ter filhos, cuidar da casa, de um esposo e ali permanecer até que a vida terminasse para eles ou elas.

Essa figura denominada feminina, glorificada por carregar no ventre um ser humano e ali nutri-lo para em seguida prepará-lo para a sociedade; desacreditada pela sociedade ao ousar opinar no mundo dos negócios e em todos os temas que não fosse: lar, família, cozinha, artes manuais e outros temas afins, atreveu-se a desamarrar os laços de seda, deixar o pedestal glorificado que nada acrescentava, para vestir-se das roupas dos operários e caminhar pelas ruas em busca pela liberdade e igualdade.

No caminho iniciado e ainda inconcluso se encontram as flores das conquistas nos espaços mais inusitados, antes adentrado apenas pelo ser humano masculino: admirador e algoz.

Nos umbrais da história vê-se a mulher travestida de homem para poder lutar pelo seu país e despida de qualquer imitação no interior do lar vivenciando seus ideais na orientação dos filhos.

Da retirada do sutiã como símbolo da liberdade à ocupação do maior cargo político de um país como troféu de igualdade, a mulher ainda padece no inferno da discriminação e da luta (ainda desigual) no mercado de trabalho, como se não bastasse o rótulo de: ser mãe é padecer no paraíso.

Mas esse ser frágil, antagônico e admirável é símbolo de resistência e força. A atuação, solidariedade e determinação feminina sempre fará uma sensível e inusitada diferença!

Então, mulheres, vamos continuar a desamarrar os laços de seda!