domingo, 5 de outubro de 2008

MARIA ANTONIETA: A RAINHA

[...] Para apresentar os diferentes aspectos da personalidade de Maria Antonieta, que continua despertando o interesse de historiadores, escritores e cineastas, a decoração da mostra Marie-Antoinette foi realizada por um cenógrafo de ópera, Robert Carsen.

Afinal, para muitos, a vida da última rainha da monarquia absoluta francesa pode ser comparada a de um personagem de ópera.

Conhecida pelos seus excessos, a “austríaca”, como muitos a chamavam, era criticada por supostamente gostar de prazeres caros, ser frívola, “sem cérebro” e “viciada” em doces. Mas Maria Antonieta também era adulada, pelo menos por parte do povo francês.

Ela foi considerada a maior mecenas cultural da época, na área das artes decorativas, da música e da moda, criando um estilo único que até hoje está associado ao seu nome. [...]

Maria Antonieta com uma rosa, por Elisabeth Louise Vigée-Le Brun, 'retratista oficial' da rainha. A obra está entre mais de 300 itens, entre entre pinturas, esculturas, móveis e objetos de arte, de coleções públicas e privadas de toda a Europa expostos no Museu do Grand Palais, em Paris.

'Taça-seio', porcelana de Sèvres. Segundo a lenda, o seio de Maria Antonieta, esposa do rei Luís 16, teria servido como modelo para a realização da peça, destinada a conter somente leite. O objeto teria sido usado pela rainha no Palácio de Versalhes.


Esta é uma harpa de Maria Antonieta, datada de 1774. Ela foi considerada a maior mecenas cultural da época na área de artes decorativas, música e moda, criando um estilo único que até hoje está associado ao seu nome.



Desenho 'Maria Antonieta conduzida ao suplício', com notas manuscritas, atribuído a Louis David. A rainha morreu guilhotinada na Praça da Concórdia, em Paris, em 1793. Seus gastos faraônicos contribuíram para sua falta de popularidade.



A escrivaninha de Maria Antonieta, datada de 1784, integra o acervo do Museu do Louvre e também está exposta no Museu do Grand Palais até o dia 30 de junho. Ela se sentia oprimida pelo rigoroso protocolo de Versalhes e acabou desenvolvendo um outro estilo de vida no palácio, mais refinado.



Esta foi a camisola usada por Maria Antonieta durante sua detenção. Ela viveu seus últimos dias na prisão da Conciergerie antes de decapitada no auge da Revolução Francesa. Sua vida foi contada em inúmeros filmes e livros.




Maria Antonieta, rainha da França, e seus filhos, em tela de 1789, de Vigée-Le-Brun. Maria Theresa, a primeira filha, nasceu oito anos após o casamento com Luís 16, época que representou o apogeu da popularidade de Maria Antonieta. A rainha teve quatro filhos.



Réplicas de colares da rainha, confeccionadas na época pelo joalheiro real Charles Boehmer, também podem ser vistas na mostra em Paris. Maria Antonieta se casou aos 15 anos, em 1770, com o rei Luís 16, alguns meses mais jovem do que ela.


Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080319_mariaantonieta_fotos.shtml

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